Existem evidencias que os sapatos foram criados a 10 mil anos a.c. , pois pinturas dessa época em cavernas se referem a sapatos.
No Antigo Egito, as sandálias dos egípcios eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira e era comum as pessoas andarem descalças, carregando as sandálias e usando-as apenas quando necessário
Sabe-se que apenas os nobres da época possuíam sandálias. Mesmo um faraó como Tutancamon usava sandálias e sapatos de couro simples, apesar dos enfeites de ouro.
Na Mesopotâmia eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social.
Na Grécia Antiga, os gregos chegaram a lançar moda, como a de modelos diferentes para os pés direito e esquerdo.
Na Roma Antiga, o calçado indicava a classe social.
Na Idade Média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas.
Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado.
O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra.
A padronização da numeração é de origem inglesa.
O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas.
A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército.
Os primeiros modelos de saltos altos foram encontrados em uma tumba do Antigo Egito e datam do ano 1000 aC. Esses saltos, provavelmente, caracterizavam a alta posição social de quem os utilizava.
O gosto por saltos altos predominou também na Grécia Antiga. Ésquilo, o primeiro grande autor trágico da história grega, fazia os atores de suas peças usarem sapatos plataformas de diferentes alturas para, assim, indicar a posição social de cada personagem.
A mesma idéia existiu no Oriente.
As cortesãs japonesas usavam tamancos com alturas entre 15 e 30 cm. Já as concubinas chinesas e as odaliscas turcas eram obrigadas a usar sandálias altas provavelmente para impedir que fugissem dos haréns.
Na Antiga Roma, as prostitutas eram identificadas pelos saltos que usavam.
Na Época Moderna, a moda européia dos saltos altos teve início com os “chopines” italianos, sandálias com plataformas de altura variando entre 15 e 42 cm.
Algumas chegavam a alcançar 75 cm e as mulheres que os calçavam tinham que se apoiar em bengalas ou bastões para conseguir equilíbrio ao andar.
Em 1430 os chopines foram proibidos em Veneza, mas como se sabe, nada pode impedir uma tendência da moda.
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