quarta-feira, 29 de junho de 2011

As Crinolinas "A moda do Império do século XIX"



As crinolinas eram armações usadas sob as saias para lhes conferir volume, sem a necessidade do uso de inúmeras anáguas.


Revival, o século da emolução do Império Romano, por parte da grande corte do Napoleão Bonaparte, onde se fez coroar imperador em 1805

Nesse clima generalizado, a moda faz o papel de livrar as mulheres dos espartilhos, anáguas e amarrações para saias e anquinhas, "Estilo império".




Na década de 1830, surge um visual mais romântico, se usava saias amplas e grandes mangas hiper bufantes, porém o comprimento das saias eram ligeiramente curto.

A tendência romântica se consagra definitivamente no século seguinte, a silhueta feminina se transforma em sino ou uma invertida flor, consagrando em advento Criolina


As Criolinas marcam a indústria da moda (propriamente dita), este foi o primeiro modismo que podemos chamar "universal", como tendência em 1852 a 1870, Nova Zelândia, Brasil, África, França, méxico e os Estados unidos.

A linda espanhola Eugênia de Montijo esposa do Napoleão Bonaparte, detestava o desconforto das 9 anáguas engomadas das armações das saias da corte, passando assim a ditar tendência sem as mesmas.


Em 1854, a imperatriz fez uma visita a famosa fábrica Peugeot, onde apresentou desenhos seus de uma espécie de gaiola feita de finíssimos aros de arame de aço, desde então, a indumentária feminina ficou mais leve e arejada, a criolina.

A antiga fábrica beirando a falência Peugeot passou a produzir não só criolinas, mais guarda - chuvas, bicicletas até chegar aos seus famosos automóveis.


A França se tornou o ícone mundial da moda e o nome da linda Eugênia se tornou o mais associados às Maisons da alta cortura.

Em 1870 a terceira república adota o estilo "princesa" e a partir de 1880 até o final do século, as criolinas caíram em descrédito, sendo substituídas por Tournures "anquinhas", armando apenas a parte traseira das saias e vestidos, sendo usadas até o final de 1880.





ARRISCADAS:


Embora não soe como tal, as crinolinas ofereciam riscos as suas usuárias.

Entre os riscos que proporcionava estava a vulnerabilidade à ventanias, causada por seu formato de balão: há relatos de mulheres em portos que foram levadas ao mar, onde se afogaram.


Também consta que no ano de 1863 em Santiago, Chile, entre 2000 e 3000 pessoas morreram num incêndio em uma igreja.


Quando um lampião ateou fogo a um véu na parede, as pessoas tentaram correr para a saída, mas as mulheres com esta peça de vestuário acabaram por bloquear a porta.



 

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