Ostentação e suntuosidade, luxo e glamour, beleza e extravagância, essas são palavras que podem definir o período que vai da década de 1890 até o início da Primeira Guerra Mundial em 1914.
A Belle Époque (bela época em francês) foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa que começou no final do século XIX (1871) e durou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914.
A Belle Époque foi considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre os países europeus. Novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais, e a cena cultural estava em efervescência: cabarés, o cancan, e o cinema haviam nascido, e a arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau.
No Brasil, por exemplo, este período tem início em 1889, com a Proclamação da República, e vai até 1922.
Tudo era feito em maior quantidade que o necessário, privilegiando a forma e esquecendo-se completamente do conforto. A peça do vestuário feminino que mais caracteriza essa fase é o Espartilho, Concebido como uma peça que proporcionava uma postura “saudável”, pois, através de uma pressão acentuada sobre o abdômen, fazia com que o corpo ficasse extremamente rígido, levantando o busto e jogando os quadris para trás.
As saias eram lisas sobre os quadris e se abriam em direção ao chão em forma de sino. Do decote jorravam verdadeiras cascatas de renda e babado.
A partir de 1908 a silhueta da mulher começou a ser redesenhada. O busto já não era tão empurrado para frente, nem os quadris para trás. Os chapéus ficaram maiores, fazendo com que os quadris ficassem menos evidentes, efeito que era reforçado pelo elegante vestido “império”.
Por volta de 1910 houve uma mudança fundamental nas roupas femininas. Houve uma onda de orientalismo: as cores ficaram fortes, até exageradas, mas a sociedade as adotou com entusiasmo, abandonando as cores pastéis predominantes até então. No lugar dos corpetes entraram os drapeados suaves.
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